OS SABERES INTERDISCIPLINARES DOS ESPAÇOS NÃO FORMAIS DE APRENDIZAGEM

  • Magadã Marinho Rocha de Lira IFPE

Resumo

Os saberes e fazeres correlacionados na formação dos professores de matemática e ciências do Ensino Médio, a partir de ações e reflexões coerentes e efetivas possibilitam um trabalho interdisciplinar na (re)produção do discurso científico na escola, partindo de espaços não formais de aprendizagens que se corporificam como habituais nas práticas diárias e culturais da comunidade, a exemplo de empresas, indústrias, parques, engenhos, museus e sítios, visto que buscaremos respeitar e evidenciar as idiossincrasias da comunidade da região. Sendo assim, objetivamos verificar a percepção dos professores e estudantes que estão durante o processo de formação inicial no curso de Licenciatura em Química sobre os conteúdos das ciências que circulam nos espaços não formais das cidades circunvizinhas. Para estudo e levantamento de dados deste trabalho realizamos questionário que foi submetido à turma do Instituto Federal de Pernambuco, Campus Vitória de Santo Antão. Os resultados obtidos dos estudantes foram relacionados com a percepção dos professores e a prática vivenciada neste mesmo ambiente referente ao projeto de extensão que vem sendo desenvolvido nos espaços não formais. Os dados mostraram as contribuições e possíveis formas de ensino nesses ambientes, sendo perceptível uma observação crítica dos estudantes durante a formação inicial, abordando os conteúdos das ciências naturais e matemática que circulam no Engenho Sanhaçu. Desse modo, a interdisciplinaridade presente nos espaços não formais, proporcionam as discussões entre as diversas áreas do conhecimento com o objetivo de responder os questionamentos dos saberes que são perceptíveis quando o estudante e professor é submetido a esses ambientes, se distanciando da fragmentação das disciplinas como é proposto pelas matrizes curriculares das instituições na construção do conhecimento.

Publicado
2019-07-12
Seção
Artigos Acadêmicos